EP11 - Mathilde, partos naturais com a mãe e a sogra

Mathilde é francesa, chegou ainda criança em São Paulo e considera o Brasil como seu segundo pais. Ela tem 27 anos, e é mãe da Mawapé de 4 anos, e do Siã, de 7 anos: os nomes são indígenas, pois o pai é originário de uma aldeia do povo Huni Kuin, no Acre. Ela teve dois partos em casa, com ajuda da mãe francesa e da sogra indígena, ambas parteiras. Amamentou 5 anos seguidos, incluindo um período em que aleitou os dois simultaneamente, em tandem. A palavra que ela mais repetiu durante a nossa conversa foi "natural". Para ela tudo foi muito natural, e começou com uma historia de amor. Já tinha ouvido falar em “placentofagia”? É quando os mamíferos comem a placenta após o nascimento. O órgão que une o feto à parede do útero materno durante toda a gestação, em geral, é descartado : o que é dispensado por algumas, é considerado um remédio natural para outras, tal como na medicina chinesa, pois a placenta é rica em hormônios, ferro e outros nutrientes. Pode ser batida com frutas, frita como contou a Mathilde, ou tomada em formato de cápsulas para ajudar na recuperação do útero, na produção do leite ou para prevenir a depressão pós parto. Mas em alguns casos, se a placenta estiver contaminada, pode afetar o bebê. Até hoje, não há evidências científicas sobre os benefícios. E você, quer contar da sua história para gente? Escreva para podcast@timirim.com ou nas redes sociais @timirimbrasil

Om Podcasten

Bemvindos ao podcast da timirim, que quer ouvir as mães e as famílias para contar experiências sobre gravidez, parto e primeiros passos no mundo da parentalidade. Sou a Ninon, fundadora da marca brasileira Timirim, que promove uma moda ética, orgânica e sustentável para bebes. Esse podcast nasceu do nosso amor pela intimidade que esse formato permete, que tem tudo a ver com as emoções delicadas da gravidez. Junto com a Marie, jornalista e mãe que mora em São Paulo ha 8 anos, vamos descobrir e compartilhar com vocês histórias, emoções e sensações ligadas a maternidade e paternidade real, sem julgamento, sempre com carinho.